Assim como muita coisa que era moda nos anos 60 e 70, o macramê está volta. Você com certeza já viu na casa da sua mãe ou da sua avô, e eu tenho visto cada vez com mais frequência nos amados blogs de decoração que sigo.
O macramê é uma técnica de artesanato onde é dispensável o uso de qualquer ferramenta, as formas são desenvolvidas com as próprias mãos, basicamente entrelaçando e dando nós nos fios, formando franjas e formas geométricas. É muito comum encontrá-lo em barras e acabamentos de toalhas ou tapetes, os casos mais ousados são de cortinas que separam ambientes, ou apenas decorativos nas paredes.
Minha amada mãe já foi mestra do tricô, até que um problema de coluna fez com que ela largasse a atividade aos poucos, mas a cada inverno ela ainda pratica alguns pontos, e assim sai um cachecol aqui, outro lá. Assim foi como eu aprendi o tricô, desde pequena, adorávamos passar o tempo escolhendo as lãs no armarinho e fazendo tricô juntas em casa, (até hoje eu não posso ver as prateleiras de lãs, com todas aquelas opções de cores maravilhosas que já quero levar tudo) mas o ponto disso, é que o tricô me levou a querer saber um pouco de crochê, o que me levou a querer saber um pouco de macramê.
Recentemente estive buscando uma forma de colocar mais plantas na minha varanda, e a alternativa que encontrei, claro, foi de pendurá-las, e pra isso, busquei uma forma alternativa as clássicas correntes de metal presas à base do vaso, minha alternativa recorrida, foi ao macramê. Não tem como negar que fica lindo demais, e além disso, as opções de cores e formas são imensas!
Pra concluir a história, presenteei uma talentosa amiga fotógrafa com um vaso e um suporte de macramê, logo em seguida a ideia de uma exposição de suas fotos surgiu, e o macramê entrou com toda sua magnitude! A proposta era de expor suas fotos, uma série de imagens da natureza e de locais bucólicos e acolhedores em um ambiente que transmitisse a mesma sensação, que lembrasse o bem estar de um jardim, ou de uma casa acolhedora, e junto com a idealizadora da exposição, colocariam diversas plantas suspensas, por suportes de macramê, é claro, com uma fonte de água corrente e bancos para sentar e admirar, e de fato, quando você entra no ambiente, você só quer sentar e admirar! É de dar suspiros!
Para preparar a exposição, fui convidada a ensinar senhoras que fazem um trabalho voluntário ensinando artesanato, crochê e outras técnicas na unidade do SESC Centro, em Curitiba, para que elas preparassem todos os suportes, logo elas já dominaram a técnica, até porque a experiência delas com linhas vem de longa data, o suporte de macramê foi uma novidade, e todas adoraram!
Os bancos da exposição e a fonte, foram feitos pela própria expositora e seu parceiro, que também são adeptos do “faça você mesmo”. Os convites foram desenvolvidos por nós da Oficina a pedido da expositora, e foram feitos em forma de cartão postal. A exposição “As Cores Sobrevivem” é aberta ao público, e estará na unidade do SESC Centro até o dia 30 de maio! Não deixem de conferir!
Segue o convite feito pela Oficina!
Fotos: Pinterest, Isis Freitag